quinta-feira, abril 25, 2013

Abril, primeira quinzena.

O peso certo.

Um pormenor importante.

Que pena a fim da tarde.

Jardim de sempre inverno.

O massacre dos inocentes.

16310313

Duck tales.

Transition.

Às vezes perde-se a cabeça.

Attack!
A little blue in my life!


domingo, abril 07, 2013

TV - para rir!

Hoje vamos conversar um pouco sobre as séries televisivas que me fazem rir. O meu histórico é simples: "Soap" (1977-81), "Absolutely Fabulous" (1992-2012), "My Family" (2000-11) e "Seinfeld" (1990-8). "30Rock" (2006-) está em roda livre para fechar - mas já foi óptima. "Modern Family" (2009-) vai em 4ª temporada e ainda não falha uma fala - mas duvido que consiga uma boa 5ª temporada. E portanto...

Não curto "Parks and Recreation", não curto "Community". Ainda não dediquei o meu tempo a "Louie". "How I Met Your Mother" nem é "Friends" nem deixa de ser = boring.


a) "Happy Endings" (2011-) já vai numa 3ª temporada e não para de melhorar. Seis amigos de Chicago - dois casais e um casal de desemparelhados, sendo ele gay, passam pelas situações mais divertidas logo após, no 1º episódio, o casamento dum dos pares não acontecer porque ela deixa-o no altar. Noutros sítios isto seria o fim de alguma coisa, aqui é o princípio de uma série que já vai em sessenta episódios ao todo. As idiosincrasias linguísticas, gestuais e histriónicas desta gente são "amÁÁÁzing" - sim elas abrem e gritam o "A" - Dave é 1/16 Navajo e comemora-o todos os anos...  Max hiberna vestido literalmente de urso... bom, a não perder. Produzida pela Sony TV para a ABC, é pouco provável que não haja uma 4ª época. O criador, David Caspe, escreveu o inenarrável "That's My Boy!", com Adam Sandler. Perdoa-se...


 
b) "New Girl" (2011-) é Zoey Deschanel e companhia, a saber: esta rapariga que canta e tem muitos olhos e uma voz no rouco devido ponto - irmã mais nova e mais conhecida da protagonista de Bones - dá pelo nome de Jess, é traida pelo namorado e procura abrigo. Vai viver para um apartamento que já é partilhado por três rapazes, cada qual mais louco do que o outro - Nick, falhado barman, Winston basquetebolista reformado e Schmidt, empregado de escritório metrosexual. New Girl é ligeiramente mais explicita que Happy Endings - Jess faz várias campanhas para conseguir uma noite bem passada, Schmidt literalmente fractura o pénis e até já saiu um livro com o conjunto das suas tiradas mais foleiras: "The Douche Journals". Nick tem uma obsessão líquida (barman...) com a sua ex-namorada que com o passar do tempo gira para uma sub-química com Jess na 2ª temporada que agora corre. Ambientada em LA esta série é neste momento a favorita cá em casa. A criadora, Elisabeth Meriwether, "vendeu" a ideia - algo autobiográfica - à Fox, onde passa a série, tem 31 aninhos e fez o argumento de "No Strings Attached" (Natalie Portman, Ashton Kutchner...) - perdoamos-lhe...


 
c) "Legit" (2013-) é uma série sobre três das mais estranhas figuras masculinas jamais concentradas num apartamento. Há um comediante australiano que faz de ele próprio (Jim Jefferies) que emigra para LA para ter... humm... sucesso e arrumar um pouco a vida ("go legit"). Vive com o seu melhor amigo (Steve) que tem um irmão (Billy) com distrofia muscular e anda numa cadeira de rodas. Jim é um pouco... solto - o 1º episódio trata dos seus esforços para que Billy perca a virgindade. Jim Jefferies fez uma série que deriva dos seus anos de "wild" stand-up e continua a ter muita (e selvagem) piada. Está a terminar a 1ª  série e já renovou para uma 2ª tranche. Passa na FX e passa muito bem.

d) "Girls" (2012-) é a série cómica da HBO de que se fala... mas eu já falei dela. tenho a 2ª série por espreitar e parece que vai haver uma 3ª. Qual vai ser o percurso futuro de Lena Dunham?



e) "Bored To Death" (2009-11) foi uma jóia rara que conjugou Jason Schwartzman, Ted Danson e Zack Galifianakis. Criada por Jonathan Ames como uma semi-autobiografia e com carreira na HBO, eu espero que o seu cancelamento não seja definitivo. Há quem fale num filme. Schwartzman é um escritor que faz de detective. Galifianakis é um desenhador underground de comics obcecado com sexo. Danson é um editor de uma revista com um especial apetite por marijuana. O resto é daqui para cima em apenas 3x8 episódios ambientados em Brooklin.



f) "Veep" (2012-) Este foi o melhor rebound de Julia Louis-Dreyfus após os seus tempos com Seinfeld. Julia é Selina Meyers, uma senadora dos EUA que vai para vice-presidente... para fazer pouco ou nada. Disto trata esta série, com casos sobre casos de "pseudo-crises" tratados a humor-pente fino. Julia está no seu melhor - e muito bem acompanhada pelo resto do cast. A 2ª época começa a passar para a semana onde nasceu, na HBO.



g) "Suburgatory" é a única comédia adolescente neste grupo mas é mais do que isso - a história é a de uma adolescente a viver com o pai em Manhattan. Um dia o pai descobre um preservativo numa gaveta do quarto dela... e decide emigrar para os subúrbios, para defender a filha das tentações da cidade. O choqueTessa/George vs todos os seus novos vizinhos consegue ultrapassar os estereotipos com que trabalha e chega a criar momentos de grande hilariedade. Alguns "bonecos" suburbanos - nomeadamente a dupla filha/mãe Dalia/Dallas - são um must. A 2ª época está acontecer e não sabemos como vai evoluir mas... por enquanto diverte. É produzida pela Warner Brothers para a ABC e foi criada pela Emily Kapnek, conhecida antes como criadora do desenho animado "As Told by Ginger" da Nickelodeon.

HAVE FUN...

quarta-feira, abril 03, 2013

Estatísticas Futebolísticas.

A lógica do futebol português de há quarenta anos era bem diferente da lógica actual. Tempos houve em que o Porto não era Jorge Nuno Pinto da Costa. Tempos houve que os clubes eram apenas um sorvedouro estranho de dinheiros mal explicados e ainda menos conhecidos. Mas o Campeonato da 1ª Divisão ou 1ª Liga, whatever, sempre foi uma conversa a três, com duas contadas excepções.

Uma forma de ver a evolução da performance dos clubes ao longo dos tempos é medir a sua eficácia por época, ou percentagem de pontos feitos, pois a contagem absoluta dos pontos dependia do nº de clubes em disputa - que já foi de 20, desceu para 18, e agora 16, voltará para 18, porque há aquela história do Boavista... Por outro lado a partir de 1995 a vitória deixou de valer dois pontos para valer três, dificultando um pouco a obtenção de altas percentagens de aforro de pontos, um empate passando a valer não metade mas apenas um terço dos pontos possíveis.

Apresentando agora um quadro original e único na net portuguesa, podemos ver a evolução das pontuações em campeonato das prinicipais equipas portuguesas, agrupados em quinquénios e obrigando à presença contínua nos cinco anos na 1ª divisão - por isso em 2006-2010 nem Boavista nem Guimarães aparecem...

2006-10 2001-5 1996-00 1991-5 1986-90 1981-5 1976-80 1971-5
%pontos %pontos %pontos %pontos %pontos %pontos %pontos %pontos
FCP  77 73 78 84 80 81 77 67
SLB 70 65 65 77 79 80 82 85
SCP 67 65 66 71 66 71 72 72
Braga 58 49 45 44 45 51 53 ########
Nacional 47 ######## ######## ######## ######## ######## ######## ########
Marítimo 43 47 46 52 44 ######## ######## ########
Boavista ######## 56 58 56 56 53 58 48
Un. Leiria ######## 48 ######## ######## ######## ######## ######## ########
Guimarães ######## 43 53 52 59 52 52 51
Os Belenenses ######## 46 ######## ######## 53 ######## 55 56
Setúbal 36 ######## ######## ######## ######## 48 46 65


Reparem como o Porto foi a terceira melhor equipa só imediatamente antes do 25 de Abril, quase a par do saudoso Vitória de Setúbal de então, e como de 1996 a 2010 o Sporting conseguiu equilibrar com o Benfica, mercê de dois campeonatos e 4 2ª s lugares seguidos...


Escusam de agradecer.

Comentários à homilía do Cardeal Patriarca, segundo tomo.


É para que não me aconteça como ao Paulo Assunção.

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Algo equivalente a uma luz de presença queria.

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Os sarilhos, como os queres?

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A toalha do almoço na minha casa nunca se levanta.

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É nos dias de casamento que há manobras perigosas.

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O hedonista cede demasiado aos anacolutos.

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Costa Nova do Prado de seu nome completo.

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Encomendava as facas ao telemóvel, detalhando os gumes.

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Perder é-me frequente e perder-se alguém um êxito mas para quem?

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O aforro rima com inverno.

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Rara esta terra que permite, contempla, apoia firme.

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Às vezes tenho um dia barroco.

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Ainda se escrevem muitas cartas astrais.

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Passará o itinerário de complementar a principal.

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Uma pequena percentagem da água escapa-me por entre os dedos, agora tu.

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Um dique. Um fio de água. O tempo duas vezes.

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Brasileira em "V".

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Um abrigo um avental de cozinha.

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O amor é uma metáfora cereal. As pipocas sendo...

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Caderno de obrigações.

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"O que estás aqui a fazer?", perguntava-te a minha cerveja em copo de plástico.

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Uma noite os mortos decidiram virar a mesa, ferindo dois dos vivos presentes aleatoriamente.

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Como é o teu ideograma?

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A desarrumada figura não esconde, revela, não cancela, remete.


011520132

Como se uma epifania.

S.Bento da Vitória.

Abriam ou fechavam?

Confirmo, era.

Comentários à homilía do Cardeal Patriarca, primeiro tomo.


Chovia a plenos pulmões.

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Um coração antigo trabalha com o combustível da memória.

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Faz login e dispara.

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A palavra erecção é contra o acordo ortográfico.

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Sou um carteirista.

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Nunca jogar sem as reservas.

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Também tenho interlúnios.

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Madurai.

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Falta-me um bocado, falta-me sempre um bocado.

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A fímbria de uma história é sempre a chave, a passagem estreita por onde logo a seguir se segue.

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Traduzir o silêncio não é fácil, a ausência ainda menos, a recusa impossível.

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Four letter words? I can think of some...


011520131

Night blue.

Ontem a casa, amanhã a selva.

As luzes, as cores.

Árvore iluminada.

Pied de poule.