quinta-feira, julho 31, 2008

E assim vamos cantando e rindo

Em França, por exemplo.

Etiquetas: ,

The Silly Season

Lembro-me muito bem todo aquele esforço na pre-época, mudança de ginásio, carro estacionado a quinhentos metros do emprego, chás a provocar diarreias, a induzir poliúrias, a subtrair paixões alimentícias. Usar prato de sobremesa para o conduto, um pires para a sobremesa, oferecido o açúcar lá de casa para uma ONG (qual foi, Alzira?) e confeitarias por mim - falência!
Agosto um, dia de glória, à praia chegados, usa-não-se-usa-não-sei mas escolhi porque criará um especial efeito o camisão comprido e leve, chegado o momento de glória e deixo cair... "Querida, o que fizeste aos "sobrepostos"? Falta-te aí qualquer coisa... entre o umbigo e...". Que cabrão! E a rir-se! Rima com verão, pois rima! Logo vais dormir e só, que é um mimo! A questão é...

Etiquetas:

Artur Jorge


Sobrinho de Lola Flores!

Etiquetas:

quarta-feira, julho 30, 2008

É isto?


É isto o que queremos para Agosto? (Aruba)

Etiquetas:

Agosto

O que fazer:

1. Nada.
2. Nada, com piscina.
3. Nada, com praia.
4. Nada, com aquele livro.
5. Nada, e aquela música.
6. Nada, com elas.
7. Nada, com eles.
8. Nada vezes nada.
9. Pouco ou nada (hipótese menos aconselhável).
10. Nada, under a palm tree.
11. Nada, sob os pinheiros (se há pouco dinheirinho).
12. Nada de novo (se o que já se fazia antes era ok…).

(sugestões para quem pode... para quem vai...)

Etiquetas:

sábado, julho 26, 2008

She's still cool!


I repeat, Madonna's still so cool... and her hands are ok!
Agora a sério, a discussão das plásticas de Madonna tem sido sem fim, e o que transparece é a inveja por elas terem sido tão bem feitas... agora as mãos... têm a idade da dona, o que não me atrapalha. The rest is the usual nipple fixation..

Etiquetas: ,

sexta-feira, julho 25, 2008

Uma tarde na Quinta

Não, ainda não sei bem o que escrever sobre a Quinta da Fonte, esse objecto estranho onde uma data de gente - quase todos - com licença de porte de arma e posse legal da mesma tiveram o desplante de as usar e vez de ir pacificamente caçar para o Alentejo ou Trás-os-Montes.
Agora ontem, por idiosincrasias do trânsito matosinhense cruzei o bairro da Biquinha, um equivalente soft ao referido, pronto, menos "colored" mas ainda assim um equivalente, apanhei dois carros da PSP à minha frente a patrulhar, eram por aí as 20h30m, portanto ainda dia, os dois carros em fila e marcha lenta, rolando na artéria principal do bairro, depois um parou, as velhas e as crianças sentadas nas escadas dos blocos a ser atentamente vigiadas, deve ser a isto que chamam "policiamento de proximidade"...

Etiquetas: ,

TIR5


E Perafita.

Etiquetas:

TIR4


Perafita

Etiquetas:

TIR3


Leça

Etiquetas:

terça-feira, julho 22, 2008

Apanhado na Net

"Apesar de ter escolhido como o maior português D. Afonso Henriques, não posso deixar de enaltecer a memória de um dos maiores conterrâneos de que me posso orgulhar: Conselheiro Abílio Beça.
Nascido em Vinhais, veio a tornar-se Governador Civil de Bragança, sendo um dos mais acérrimos defensores da chegada dos Caminhos-de-Ferro a Bragança, data que perfaz no próximo Dezembro 100 anos.
Depois de concretizado este grande sonho do povo trasmontano, Abílio Beça viria a morrer em 1910 na estação da Linha do Tua de Salsas, hoje em dia estupidamente sem comboios, quando se desiquilibrou de uma carruagem e foi trucidado pelo comboio. O seu busto continua presente ao largo da estação ferroviária de Bragança.
Honra à sua memória e esforços, tão esquecidos no presente!" (10-2006)

Moral da história: mete-te com o comboio e não digas que não levas com uma locomotiva em cima!

Etiquetas: ,

O pintor Abel Salazar

Estes dois quadros pertencem à exposição permanente da Casa-Museu Abel Salazar,

sendo que o primeiro foi - e bem - emprestado para figurar em lugar de honra na exposição "Abel Salazar - Desenhador Compulsivo" de que já falámos. Se o quadro "A Feira do Adro" (1937) é uma exposição clara não só dos seus conhecidos castanhos mas também de uma enorme capacidade de composição espacial e de equilíbrio composicional, fazendo dele um quadro quase "italiano", já o

"Ao Sol" (1922) trabalha muito bem os brancos, tonalidades menos frequentes na paleta do pintor, e lembra por ex. Sorolla.
Abel Salazar foi um Grande Homem, e a sua biografia devia ser distribuida à porta das escolas...

Etiquetas:

segunda-feira, julho 21, 2008

André Fernandes


Parece que "Cubo" foi dos discos de jazz mais importantes saídos em Portugal no ano passado. Não sabia, mea culpa.
O guitarrista e líder do quarteto observado em Serralves este sábado tem 32 anos e este é o seu segundo disco.
Pareceu-me bastante bom. Os outros elementos do grupo também ajudaram, nomeadamente o Frazão e o Laginha.
Disco de primazia à guitarra de jazz, para mim na sequência de outro disco onde a guitarra jazz também é muito importante, o último Carlos Bica. Esta, a de André Fernandes mais nervosa, mais complicada. Nem todos os temas me pareceram 100º oleados, há que ouvir o trabalho de estúdio.

PS.: o comportamento do público é inenarrável. Em vez de fazerem o favor de ir assistir e depois comentarem compras, cornos e dores inguinais - e não deixarem ouvir quem quer ouvir - porque não fazem o favor de ficar em casa?

Etiquetas:

domingo, julho 20, 2008

Alexandre Frazão


Fui ver ao Jazz no Parque - Serralves - o Quarteto de André Fernandes, e foi uma experiência atribulada.
Antes do mais porém só queria celebrar uma coisa - o prazer de ver tocar o baterista André Frazão, brasileiro nascido em Niterói, cidade-espelho do Rio e a viver em Portugal desde 1987. É fantástico! Effortlessly, ele toca tudo desde o mais suave ao mais agreste, em todos os tempos, em todos os ritmos. Uma âncora musical! Uma inspiração! Deve ser óptimo poder contar com ele em qualquer agrupamento de jazz, por ex. este.

Etiquetas:

sexta-feira, julho 18, 2008

TIR2


Tir's & carros - Perafita

Etiquetas: ,

TIR1


Leixões - lado de Matosinhos

Etiquetas: ,

quinta-feira, julho 17, 2008

1976 Coisas do Arco da Velha


Por muito que falem deste disco perdido ou daqueloutro não editado, "Coisas do Arco da Velha" é a OBRA-PRIMA da Banda do Casaco, essa coisa em forma de música que os "manos" António Avelar Pinho e Nuno Rodrigues inventaram no início dos setenta e a que as cordas de Celso de Carvalho e Carlos Zíngaro deram um som inconfundível, entre outras coisas, instrumentos e não só. Folk-prog-rock? 'Te foder, a Banda do Casaco neste disco é para ouvir, não definir e mais nada. Um dos dez discos mais importantes da música do quadrilátero em 1975-2000, com certeza.

"Morgadinha quem te disse a ti
Que a tua terra era um jardim
Cheirando a erva e alecrim?

Enganou-te
Trocou-te a gramática
Virou-te a fonética
Que a tua terra
Não cheira assim"

Etiquetas:

quinta-feira, julho 10, 2008

Bolo

Quando há ainda alguém que se dá ao trabalho de me trazer uma fatia de bolo ao trabalho às 00h35m, nem tudo está perdido. Escrevo isto claramente só agora, pois já o comi todo.

Etiquetas:

quarta-feira, julho 09, 2008

A fonte de Franco


Em Caldas de Reis - Pontevedra, uma fonte com a cabeça de Franco a jorrar água pela boca, escultura-provocação inserida no festival de cultura Kaldarte, provocou a polémica. Quem pediu a sua retirada imediata? Pois o vereador autárquico do BNG, vejam lá! A esquerda nacionalista não tem sentido de humor...

Etiquetas:

terça-feira, julho 08, 2008

Venus e Nadal


Dois jogadores de ténis marcaram fundo o seu nome na história do ténis. Primeiro Venus Williams conseguiu pela 1ª vez um Wimbledon (o seu 5º)a vencer convincentemente a sua irmã Serena. As outras vitórias tinham acontecido sempre na ausência de Serena - demasiado nova, ou lesionada. Só ela poderá dizer o significado desta vitória, ao marcar a diferença de um ténis, o seu, muito poderoso mas bem mais agradável à vista e aos sentidos do que o de Serena.
E depois o prometido mas não acreditado aconteceu: Nadal bateu Federer numa final que ficará para a história: 4h48m, com duas interrupções de chuva pelo meio, tie-breaks emocionantes, you name it! E agora, Roger? E agora, Rafa?

Etiquetas:

sábado, julho 05, 2008

3 Feet High & Rising 1989


Os De La Soul, trio de hip hop de Amityville, Long Island, estourou o ano de 1989 com este clássico dos clássicos, um OVNI de rap e desconcerto, pois não se usavam palavras feias mas sim tudo o resto - sampling desde Johnny Cash até ao vizinho do lado, por assim dizer. Escreveu-se que se os Public Enemy foram o punk do rap, os DeLa Soul foram a new wave - sim e não. Vejamos o texto posto numa das músicas:
"Ghetto gained a ghetto name from ghetto ways/Now there must be ghetto gangs and ghetto play/If ghetto thing can have its way and get arranged/Then there must be some ghetto love and ghetto change"
Produção de Prince Paul, famoso a partir daqui, disco dançável até mais não, ouvi "Eye Know" numa jukebox em Londres com a namorada de então, o facto de não ter resultado não ilude que é uma das melhores canções para lhe trautear(es), eu acho. Um must!

Etiquetas:

Cassie Ventura


Não sei porquê foi um apelido que nunca me entusiasmou: até hoje!

Etiquetas:

Acabando as contas do futebol europeu

Lembram-se das continhas do cumulativo das equipas europeias em Europeus/Mundiais 1996/2008? Agora que Espanha fez o que tinha que ser feito, os resultados finais:
1ª Alemanha, 22 vitórias em 35 jogos; 2ª França (perdeu a liderança) ,21 vitórias em 35 jogos; 3ª Itália, 18 vitórias em 32 jogos, 4ª Espanha, 18 vitórias em 29 jogos, 5º Portugal, 18 vitórias em 28 jogos, 6ª Holanda, 15 vitórias em 28 jogos, 7ª Inglaterra, 13 vitórias em 26 jogos, 8ª Croácia, 10 vitórias em 23 jogos, 9ª República Checa, 10 vitórias em 20 jogos, 10ª Turquia (o tal país da Ásia Menor), 7 vitórias em 17 jogos.

Etiquetas:

Mónica e o Ensino

Maria Filomena Mónica dedicou-se hoje (ou melhor ontem...) aos exames nacionais de português de 2008. Não gostou,obviamente, e por razões discutíveis elas, não o não gostar que me parece merecerá a quase unanimidade. Porém a parte mais divertida do seu texto é esta magnífica boutade (sobre o exame do 9º ano): "Seguia-se um texto de José Saramago sobre o sorriso. Não vou falar do suposto mérito literário do “nosso” Nobel, mas desejo reiterar que me parece absurdo fomentar a leitura com base em autores contemporâneos. Nem estes são de leitura acessível nem, mais importante, sabemos se têm mérito: um grande escritor é-o quando resistiu à erosão do tempo. Na segunda metade do século XIX, a elite nacional decidiu que o maior poeta português era Tomás Ribeiro, o qual, em 1862, publicara um poema intitulado "D. Jaime". O mais conceituado crítico da época, António Feliciano de Castilho, teve o desplante de considerar a obra como mais importante para o estudo da língua portuguesa do que "Os Lusíadas", o que não suscitou arrepios. Mas alguém é hoje capaz de ler, sem se rir, as linhas com que abre o "D. Jaime": “Meu Portugal, meu berço de inocente,/ lisa estrada que andei débil infante, variado jardim do adolescente,/ meu laranjal em flor sempre odorante/…”? Quem me garante que José Saramago não é o Tomás Ribeiro do século XX?"
Ora sucede que eu já morei numa rua Tomás Ribeiro, e asim mais ilustrado fiquei sobre a mesma.
Por outro lado, voltando aos exames, o mais importante é que os textos escolhidos vão pelo caminho do aborrecimento e do mínimo múltiplo comum, para variar com maus resultados. Nem um texto que entusiasme, que desafie, que leve aquele bom aluno que ocasionalmente ainda há -bom no sentido de diferente, original, insatisfeito, sem medo - a pegar no exame pelos cornos e escrever alguma coisa melhor do que o propriamente dito. Ou sequer tentar.

Etiquetas: , ,